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Uma ilusão chamada rock!

por: Felipe Diemer Lemos

Desde que Jubal, irmão de Jabal, filho de Ada, tocou seus primeiros acordes de Harpa e Flauta, muita coisa mudou na música. Hoje em dia a música é um elemento de inegável influência em todos os seguimentos da vida. Os sons produzidos pelos mais diferentes instrumentos, ou pelas mais afinadas vozes são apreciados por todos, e é difícil encontrar alguém que não seja simpático a algum estilo musical.

Na bíblia, a música, identificada como principalmente louvor, sempre foi parte fundamental da adoração divina, figurando como uma forma poética e agradável de demonstrar gratidão a Deus. Também é tratada como um meio de fazer com que as pessoas desfrutem do refrigério espiritual e estejam em condições de se mostrar até mais sensíveis às mensagens provenientes do Céu. O rei Davi, por exemplo, costumava reunir em volta dele cantores e cantoras que celebravam as vitórias do rei e tornavam alegres suas horas de paz. O mesmo fez seu filho Salomão, por sinal um compositor da época .

Mas essa alegria obtida através da música aprovada por Aquele que é o criador de tudo, e inclusive dos sons e de suas harmonias, foi distorcida, adulterada, transformada.

Na década de 1950 surgiu um estilo musical inicialmente conhecido por poucos, mas que se tornou uma mania mundial: o Rock'n'Roll. O Rock cresceu e se tornou a música oficial dos que desejam a liberdade a qualquer custo, sexo sem fronteiras, alegria temporária, viagens regadas a álcool e drogas e que acreditam na violência como forma de resolver os problemas sociais.

O Rock apareceu como algo aparentemente inofensivo; no entanto é preciso ter em mente que ele influencia profundamente o pensamento daqueles que se dedicam a ouvi-lo e a sua atuação não se limita a uma área apenas.

O rock invadiu, sem pedir permissão, a consciência - especialmente da juventude - apresentando suas teorias caóticas do sexo, da moralidade, da religião, da liberdade. Os próprios roqueiros admitem essa intromissão. Veja o que Frank Zappa, líder da extinta banda chamada Mothers of Invention, declarou certa vez: "Música Rock é Sexo! As grandes bandas se encaixam com os ritmos do corpo". Marilyn Manson é um exemplo mais atual. Líder da banda de rock que leva o seu nome, sucesso comercial no fim dos anos 1990, Manson é um anticristão assumido. Ele deu entrevista certa vez à Imprensa Brasileira antes de um de seus shows de divulgando o Disco 'Antichrist Superstar', na qual ressaltou aspectos satânicos de sua produção musical. Algumas de suas apresentações contavam com atos tais como rasgar bíblias e praticar outras atrocidades contra os princípios estabelecidos por Aquele que criou a música.

Assim como Manson e Zappa existem diversos outros roqueiros que estão propagando mensagens contra Deus, contra a pureza, contra a bondade, contra a saúde. Como é o caso de um grupo brasileiro que apregoa o uso de drogas e tem o sugestivo nome de 'Planet Hemp' (Planeta Maconha).

Será que nós jovens - ou mesmo adultos - temos dado ouvidos à essa chamada cultura do Rock, um estilo musical aparentemente inofensivo, ou estamos com os ouvidos bem abertos para escutar o que tem a nos dizer o Originador da música como expressão de louvor sincero? O conselho de Paulo continua útil para ajudar-nos em nossas escolhas: 

"Finalmente, irmãos, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja este o que ocupe o vosso pensamento." - Filipenses 5:8.


O jornalista Felipe Diemer Lemos foi produtor da Rádio Novo Tempo de Florianópolis, SC. Atualmente é gerente da assessoria de comunicação da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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