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A música e o consumo de álcool II

O texto A música e o consumo de álcool I, publicado originalmente no site Música Sacra e Adoração, me fez refletir sobre as cenas do período em que atuei como instrumentista na música popular tocando com cantores, bandas e projetos instrumentais. Presenciei a realidade desonesta do "lucro à base de álcool" nas apresentações realizadas em cafés, bares, festas e eventos similares ao contemplar o público em seus divertimentos com meu contrabaixo nas mãos, sendo eu mesmo um dos responsáveis por aqueles resultados. Vou citar três exemplos:

Alguns bares abriam suas agendas para os instrumentistas. Naqueles locais, diferentes grupos se reuniam para tocar jazz e música instrumental. Para os proprietários dos bares era apenas mais uma noite de trabalho com o consumo de muitos litros de bebida alcoólica. Lembro-me muito bem das vezes em que amigos permaneceram até a madrugada envolvidos pela música, deixando o local completamente embriagados, cambaleando e comunicando-se com dificuldade. 

Mesmo não bebendo nem sendo usuário de drogas, permanecia cercado pelos vícios ao trabalhar com bandas de pop rock. Público, músicos e profissionais técnicos constantemente consumiam bebidas e outras drogas como maconha, cocaína ou LSD. 

Uma banda de pop rock em uma festa funciona como uma usina de energia, produzindo no público estímulos baixos, sensações de prazer e euforia. O ritmo repetitivo e o volume ensurdecedor estimulam músicos e público à dança, ao adultério e ao consumo desenfreado de álcool e drogas.  Além do rock, outros ritmos populares como reggaerhythm & blues (R&B) e soul music eram comuns nos repertórios das bandas de música pop

Por aproximadamente dois anos, participei de um grupo de música cubana. As pessoas dançavam realizando movimentos sensuais e todos bebiam e se excitavam com aqueles ritmos hipnóticos. Meu contrabaixo promovia as frequências graves que, somadas aos instrumentos de percussão, criavam o ambiente sonoro ideal para a embriaguez e a libertinagem. Os resultados sobre o público não eram diferentes daqueles produzidos nos shows de rock, ou seja, tínhamos ali pessoas excitadas, bêbadas, que agiam, não de modo racional, mas sim, movidas por paixões baixas. 

Pense nisso: Como podem tais músicas causarem efeitos tão destrutivos, rebaixando a tal ponto a condição moral do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus? 

"Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado." I Coríntios 3:17

MÚSICA E CONTEMPLAÇÃO
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